Chegar aos 30 anos não é apenas somar décadas de vida, é carregar no peito as marcas de cada batalha travada. O caminho até aqui foi longo, cheio de altos e baixos, de perdas que ainda doem e de vitórias que ainda ecoam. Houve momentos em que a estrada pareceu intransitável, onde as quedas machucaram mais do que eu podia suportar. Mas, de alguma forma, me levantei todas as vezes.
Amores vieram e se foram, alguns deixaram lembranças doces, outros cicatrizes profundas. Aprendi que nem toda promessa resiste ao tempo, que nem todo “para sempre” dura mais que um instante. Mas também descobri que o amor verdadeiro, seja por alguém ou por um sonho, é o que nos mantém de pé quando tudo desmorona.
As amizades seguiram o mesmo ritmo – algumas se fortaleceram, outras se perderam no desencontro da vida. Houve traições que me ensinaram a ser mais cauteloso, e lealdades inesperadas que renovaram minha fé nas pessoas. Cada despedida foi uma lição, cada reencontro, um presente.
O que tenho hoje não veio fácil. Foi conquistado com suor, noites em claro, decepções e muita resiliência. Construí aos poucos, tijolo por tijolo, sem garantias, sem atalhos. E ainda há tanto por vir. O futuro? Ah, ele é um mistério que aguarda para ser desvendado. Mas se há algo que aprendi nesses 30 anos, é que estou pronto para enfrentá-lo – porque já provei a mim mesmo que sou mais forte do que qualquer tempestade.